Visita ao Refúgio da Vida Silvestre Banhado dos Pachecos
No dia 06 de setembro, saímos da
Escola Caminho do Meio em direção ao Refúgio da Vida Silvestre Banhado dos
Pachecos, que fica em Águas Claras, Viamão.
Fomos em
três carros e demoramos cerca de meia hora para chegar ao local.
Quando
chegamos à reserva ambiental o biólogo André e a bióloga Denise nos receberam
com uma palestra, que falava sobre a vegetação e os animais que habitam a
unidade de conservação. Eles nos mostraram um mapa do local com a área
abrangida pela reserva, que não é cercada.
Os quatros tipos de ambientes que
existem no refugio são: a Mata de Restinga e o Campo (áreas secas) e a Mata
Paludosa e o Banhado (áreas alagadas)
Aprendemos que na área do
banhado, há um tipo de planta, uma macrófita, que se alimenta da sujeira da
água e a filtra, fazendo com que ela fique limpa.
No auditório vimos crânios de
vários roedores, de tuco-tuco, capivara, gato-do-mato, cervo do pantanal e
macaco bugio, carapaças de tartarugas e tatus, vários tipos de insetos,
ovo de ema, cobras e morcegos em formol e fotos de peixes que foram
descobertos no local e apresentados para a ciência há cerca de um ano. Um dos
peixes, um peixe anual, coloca seus ovos no final do período de um ano e morre
logo em seguida. O outro é o bagrinho enterrado. Ele é comprido como uma
minhoca. Havia também painéis com fotos de anfíbios e moldes das pegadas dos
mamíferos que vivem no refúgio.
Depois disso fomos fazer uma trilha
para conhecer mais o ambiente. Vimos tocas de tatu e de tuco-tuco, pegadas de graxaim,
bugios nas árvores, pássaros – pica-pau branco e urubu de cabeça amarela – e
variados tipos de árvores e plantas – uma pequena planta carnívora, vassoura, barba
de pau, cactos, bromélias, líquens, butiá...
Planta carnívora
Pica-pau de cabeça amarela
Urubu de cabeça amarela
Barba de pau
Cacto
Buraco de tatu
Fungo orelha-de-pau
Butiá
No caminho, encontramos indícios de
que o cervo do pantanal, o gato e graxaim do mato haviam passado recentemente
por ali, pois suas pegadas não haviam sido apagadas pela chuva da noite.
Pegadas de graxaim do mato.
Descobrimos que os cachorros dos vizinhos invadem a área do refúgio e atacam as tocas dos tuco-tucos. Vimos também armadilhas de aranhas em forma de túnel, feitas em buracos abandonados por tatus.
Armadilha de aranha
Depois da trilha, estávamos famintos
e fizemos um grande e delicioso piquenique. Antes de virmos embora, subimos em
uma torre bem alta que ficava ao lado do auditório. Lá no alto vimos todo o
refugio de cima.