25/09/2017

Visita ao Refúgio da Vida Silvestre Banhado dos Pachecos


No dia 06 de setembro, saímos da Escola Caminho do Meio em direção ao Refúgio da Vida Silvestre Banhado dos Pachecos, que fica em Águas Claras, Viamão.
Fomos em três carros e demoramos cerca de meia hora para chegar ao local.
Quando chegamos à reserva ambiental o biólogo André e a bióloga Denise nos receberam com uma palestra, que falava sobre a vegetação e os animais que habitam a unidade de conservação. Eles nos mostraram um mapa do local com a área abrangida pela reserva, que não é cercada.





Os quatros tipos de ambientes que existem no refugio são: a Mata de Restinga e o Campo (áreas secas) e a Mata Paludosa e o Banhado (áreas alagadas)
Aprendemos que na área do banhado, há um tipo de planta, uma macrófita, que se alimenta da sujeira da água e a filtra, fazendo com que ela fique limpa.

No auditório vimos crânios de vários roedores, de tuco-tuco, capivara, gato-do-mato, cervo do pantanal e macaco bugio,  carapaças de tartarugas e tatus, vários tipos de insetos, ovo de ema, cobras e morcegos em formol  e fotos de peixes que foram descobertos no local e apresentados para a ciência há cerca de um ano. Um dos peixes, um peixe anual, coloca seus ovos no final do período de um ano e morre logo em seguida. O outro é o bagrinho enterrado. Ele é comprido como uma minhoca. Havia também painéis com fotos de anfíbios e moldes das pegadas dos mamíferos que vivem no refúgio.





Depois disso fomos fazer uma trilha para conhecer mais o ambiente. Vimos tocas de tatu e de tuco-tuco, pegadas de graxaim, bugios nas árvores, pássaros – pica-pau branco e urubu de cabeça amarela – e variados tipos de árvores e plantas – uma pequena planta carnívora, vassoura, barba de pau, cactos, bromélias, líquens, butiá...



Planta carnívora 

Pica-pau de cabeça amarela 

Urubu de cabeça amarela

Barba de pau 

Cacto  

Buraco de tatu

Fungo orelha-de-pau

Butiá



No caminho, encontramos indícios de que o cervo do pantanal, o gato e graxaim do mato haviam passado recentemente por ali, pois suas pegadas não haviam sido apagadas pela chuva da noite. 


Pegadas de graxaim do mato.

Descobrimos que os cachorros dos vizinhos invadem a área do refúgio e atacam as tocas dos tuco-tucos. Vimos também armadilhas de aranhas em forma de túnel, feitas em buracos abandonados por tatus.

Armadilha de aranha

Depois da trilha, estávamos famintos e fizemos um grande e delicioso piquenique. Antes de virmos embora, subimos em uma torre bem alta que ficava ao lado do auditório. Lá no alto vimos todo o refugio de cima.




Foi uma experiência maravilhosa estar lá e aprender mais sobre a natureza!



Texto produzido coletivamente pelo Grupo Lótus
Fotos de Samuel Ângelo, Maria Carolina e Henrique

















19/09/2017

FAUNA E FLORA

As plantas

Os bichos

Tudo é vida

A mãe terra

Muitas flores dá

E alegria aos corações

Borboletas muito faceiras

Passarinhos de mil cores

E abelhinhas tão ligeiras

Enchem o céu de alegria

E se a gente cuidar

Tudo muito lindo irá ficar

Poesia de Lucienne




13/09/2017

Cobra parelheira

Cobra parelheira
Philodryas patagoniensis



   Sou um animal que tem a cor verde oliva, ou seja, minha cor é muito bonita. 
   Quanto me sinto ameaçada, me achato só para dar uma escondidinha.    
   Não sou venenosa, caso você se sinta ameaçado quando me encontrar. Às vezes, ataco minha própria espécie. Nada pessoal, só que de vez em quando não tenho nada para comer. Me alimento de pequenos mamíferos, peixes, anfíbios, aves e répteis. 
   Caso você queira me encontrar, eu vivo em matas e campos da Bahia e nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.
                                              
                                                                       Texto de José Pedro
Cervo do pantanal 
Blastocerus dichotomus



Oi, eu sou o cervo do pantanal. Vou falar um pouco sobre mim. Primeiro, gosto de áreas alagadas!
Meu pelo é marrom claro e sou muito bonito.
Às vezes, quando alguém pesquisa o meu nome, aparece umas fotos minhas com chifre e outras sem chifre, mas com orelhas gigantes. Bom, não são bem do tamanho de um gigante, são um pouco menores. Por falar em orelhas e chifres, só os machos tem chifre, as fêmeas não.
Quando eu era jovem, tinha 5 ramificações no chifre, mas agora, acho que já tenho mais de 20 ramificações.
Adoro comer capim, junco e plantas aquáticas. Hoje como essas coisas, mas quando eu era bebezinho tomava o leite da minha mãe. Sou mamífero, e todos sabem que mamíferos são vivíparos.
Ah, eu sou muito bom em praticar esportes, como nadar, correr, etc.
Crianças, me ajudem a preservar a natureza, senão eu não vou mais existir.


Texto de Janaina
Saracura do Mato
Aramides Saracura






  Olá! Como alguns de vocês já sabem, eu me chamo Saracura do Mato, peso 550 gramas e tenho entre 34 e 77 cm. 
  Eu me alimento de capim, brotos, peixes, cascas e ovos de perereca. Já que eu falei em ovos, eu sou ovípara, boto no máximo de 3 a 5 ovos. Meu ninho tem formato de uma tigela.
   Costumo dar as caras no amanhecer e no anoitecer. 
   Quando eu canto, normalmente, é para anunciar que a chuva forte está para chegar.
   Eu acabei de me lembrar que tenho que explicar como eu sou, senão vocês não vão saber como eu sou linda. Eu tenho pernas compridas para poder caçar em áreas alagadas. Não sei se vocês já sabem,  mas eu tenho uma coroa, não é coroa de rei, mas é linda. Ela fica nas laterais da minha cabeça e a cor dela é cinza amarronzada. Meu bico é verde amarelado, minha barriga é azul e as minhas pernas são rosa. Viu como eu sou linda?!







Texto de Thaiza e Lucienne, imagens de Alícia, Celina, Janaina, Julia, Lucienne, Maria Carolina, Thaíza, Henrique, Samuel e Zé.

Cágado de barbilhão

 Cágado de barbilhão
Phrynops hilarii


   Olá, eu sou o cágado de barbilhão.
   Eu tenho cabeça grande, pescoço longo, casco achatado e caminho rápido.
   O meu predador é o crocodilo e quando o vejo, boto as minhas patas para dentro, a cabeça para o lado e pareço que sou uma pedra.
   Quando estou com fome, vou para a água e como o meu casco é marrom poço me camuflar. Aí, fico bem quietinho e espero aparecer um peixinho ou molusco. Quando consigo comida, fico bem satisfeito. Eu também como pombas. Quando vierem me visitar, tragam uma pomba bem gordinha, tá?! 
   Vocês só vão me encontrar em água doce. Não se esqueçam disso, porque se vocês se esquecerem, ficarei triste e sem a pomba.
   Vocês sabiam que estou sempre feliz e fiquei muito alegre 
por estar aqui falando sobre mim?
   Agora estou bem cansado! Vou dormir. Tchau!

Texto de Ângelo Samuel

GAVIÃO-CABOCLO

GAVIÃO-CABOCLO
Heterospizas meridionalis 

    Olá,sou o Gavião caboclo, uma ave de cerca de 55 cm de comprimento e quase 1 kg de peso.  
   Eu como pássaros, pequenos mamíferos e grandes insetos. Tenho uma estrategia de caça que é só minha: eu sigo incêndios!
   Sim,sim! Já ia me esquecendo de dizer que eu caço nos incêndios os animais que fogem dele. Dele quem? Do incêndio, né?!
   Ah,eu também sou ovíparo. Boto de 1 a raramente 2 ovos brancos, e a incubação é bem  demorada (39 dias).Eu vivo solitário e só nas épocas de acasalamento eu fico com a minha família. 
   Vou me despedir. Tchau, galera!

Texto de Henrique Aveline


   

Graxaim do mato

Graxaim do mato
 Cerdocyon thous 



   Olá! Não tinha visto vocês aí! Eu estava muito concentrado esperando aquela rã me dar chance de atacar! A sim! Eu como rãs e sapos, além de insetos e pequenos vertebrados, principalmente roedores. Venha! Vamos conversar um pouquinho mais! Qual é o seu nome? O meu é Graxaim do mato, mas sou conhecido também como cachorro do mato, lobete, lobinho... mas isso não importa muito. Sou magrinho, peso entre 5 e 8 k.
   Eu e a minha parceira somos monogâmicos, o que significa que vivemos juntos a vida toda, e se um morrer não procuramos outro(a). Ela fica com os 5 filhotes na barriga de 52 a 59 dias e depois tem que amamentá-los por 3 meses e... Opa! Como o tempo passa rápido, né?! Tenho que ir! Já é dia e preciso dormir. Tchau!


Texto de Maria Carolina


Pegadas de graxaim do mato registradas no Refúgio da Vida Silvestre Banhado dos Pachecos

Cobra cruzeira

URUTU CRUZEIRA
Bothrops neuuwedi


   Olá, sou a cobra cruzeira, mas todos me chamam de urutu cruzeira. 
   Eu moro em um buraco na terra, no Cerrado. Tenho família espalhada por vários cantos do Brasil.
   Para vocês terem uma ideia de como minha família está por todo lado: minha mãe mora nos Pampas com meu padrasto porque meu pai mora na Mata Atlântica.
   Minha avó mora no sudeste do Brasil e minha prima mora no Cerrado junto com minha tia.
   Eu sou vivípara, isso quer dizer que meus filhotes nascem pelo meu ventre. Mas minha vizinha de outra espécie é ovovivípara, o que quer dizer que os filhotes dela se desenvolvem no ovo. 
   Eu sou elegante, peso de 1, A  1,5 kg e meço de 1,10 A 1,60 metros.
   Todos acham que cobras são todas iguais, mas não, cada uma delas tem sua coisinha.
   Vou contar algumas características  minhas: sou uma cobra muito venenosa. Ah, mas não tenha medo, pois só ataco se pisarem em mim. Meu veneno é um dos mais tóxicos entre as cobras e minha visão é pouco desenvolvida .
  Vivo até 20 anos. É muito tempo!
  E agora a coisa mais importante: eu tenho uma cruz na cabeça, por isso, meu nome é cobra cruzeira.
  Ah, já ia me esquecendo: sou muito bonita!

Texto de Celina



       

  

Tamanduá Mirim

Tamanduá mirim
Tamanduá Tetradctyla

 

   Olá, eu sou o tamanduá mirim e não sei o significado do meu nome.
   Eu sou magro e me acho muito gato, mas também sou muito grande.
   Eu tenho um focinho muito grande porque eu não tenho dentes. A minha boca é só um cano onde cabe a minha língua. Eu também tenho um lindo "colete" preto no meu pelo. Eu só tenho 3 dedos e um rabo grande, mas me acho lindo.
   Eu posso viver até 20 anos.
   Gosto de comer formigas, mel, cupins e abelhas.
   Eu demoro de 4 a 5 meses para ter um filhotinho. Sou vivíparo. Carrego o meu filho nas costas. Somos muito lindos!
   Eu ainda não vou desaparecer do planeta, meu estado de conservação é pouco preocupante.
        
Texto De Júlia de Senna


Cardeal Amarelo

Cardeal Amarelo
 Gubernatrix Cristata 



   Eu sou o Cardeal Amarelo, uma ave. Eu pareço ser pequeno mas tenho 20 centímetros, no máximo 23. Eu faço meus ninhos nas árvores e para fazê-los eu preciso, é claro, de palha.
   Eu preciso me cuidar bem, até por que eu não quero ser almoço de um animal faminto maior que eu, não é mesmo?! Mas tenho sorte de ser rápido e ter asas!
   Eu também tenho que me alimentar, e gosto de insetos, frutas e sementes. Na maioria das vezes, eu como coisas pequenas, ou seja, frutos ou sementes.
   As fêmeas da espécie são diferentes dos machos porque elas tem menos cores e tem  algumas marquinhas na cabeça.
   Eu sou capturado e traficado pelo meu lindo canto e beleza. Eu sou muito bonito! Por isso, estou em perigo de extinção.
   O meu nome significa comandante com crista.
   Foi um prazer conversar com você, mas agora eu preciso levantar voo. Até a próxima!

Texto de Alícia

ALMA DE GATO

ALMA DE GATO
PIAYA CAYANA

   Olá, sou a alma de gato. Tenho este nome porque meu canto é parecido com um miado de um gato, mas sou uma ave. Não me confunda, por favor. 

   Meço 50 cm incluindo minha cauda, que por sinal é maior que eu. Sou predador de insetos, lagartas, frutas, ovos, lagartixas e pererecas. Sou vista do México à Argentina e também em todo Brasil em matas, capoeiras e centros urbanos.

   Vivo solitária ou em pares. Meu estado de conservação é pouco preocupante. Eu, femêa, posso botar cerca de 6 ovos. Os ovos tem aparência de mineral. Meu ninho é em forma de uma panela só que rasa, feito de galhos frouxamente entrelaçados. Chamo a atenção por ter um corpo pequeno e uma cauda grande, e pelo som que faço. Sou capaz de imitar o som de outras aves como o do bem-te-vi.

   Eu raramente desço ao solo e sou chamada de muitos outros nomes. Tenho plumagem ferruginêa nas partes superiores, peito acinzentado, ventre escuro, cauda longa e escura com as pontas claras, bico amarelo e olhos vermelhos.

   Bom, já falei muito sobre mim, agora vou dormir um pouco. Tchauzinho!!! 

Texto de Lucienne



12/09/2017

Gato do Mato

Gato do Mato
Leopardus Tigrinus 


   Olá! Como alguns de vocês já sabem, eu sou o Gato do Mato.
   Tenho o corpo bem musculoso, o pelo curta e suave, e a cor de fundo amarela ou pardo-acinzentada, com muitas manchas pretas arredondadas. As minhas patas são esbranquiçadas.
   Meu tempo de gestação é de 70 a 75 dias. Como vocês já sabem, eu sou vivíparo, no caso, eu não boto ovos. E  posso fazer só 1 ou 2 filhotes por vez. Eles nascem com 90 gramas. Eles mamam de 8 a 10 semanas,e demoram bastante para crescer. Nas regiões tropicais nossa reprodução é de setembro a novembro.
   Eu vivo no máximo 20 anos.
   Nós somos noturnos, mas podemos caçar de dia. 
   Como vocês já devem ter visto, eu, o Gato do Mato, tenho a pele muito bonita. Mas tem um lado ruim da minha pele ser bonita, os caçadores pegam da minha espécie para fazer  aquela  coisa  que se coloca no chão, que eu não sei o nome, e nem preciso saber. 
   E isso é tudo o que eu consegui lembrar para contar para vocês. Mas se eu pensasse bastante, eu iria ter que fazer um livro enorme.    Espero que vocês tenham gostado de ouvir sobre mim e a minha espécie.


Texto de Thaíza


No corre-corre danado

Olá!  Faz um bom tempo que não escrevemos, mas esses meses foram corridos e cheios de emoções.  A nossa primeira novidade é que entregamo...