28/05/2017

A força da amizade

Quando eu era pequena migrei para cá
Eu era diferente, eu tinha minha religião
Depois  de um tempo
Eu já era igual a eles 
Fomos formando um só  
Que começou a ter confiança e força para crescer
E olha hoje
Já estamos prontos para enfrentar
O que der e vier

Júlia de Senna

Igualdade e diferença

Na vida é preciso ter coragem, 
É preciso ter fé 
É preciso consciência pro respeito sempre ter
Não se pode criticar sem saber quem você é,
Pois o que você nem pensa pode um dia acontecer.
Você pode ser diferente, mas sempre acaba sendo igual
Pois todos somos seres humanos e todo mundo é normal.
Precisamos lutar, precisamos vencer para o mal combater.
Isso é muito importante,
Aprender uma lição 
O respeito e a igualdade estarão sempre em nossas mãos!

Alícia

Pense nisso...


Feche os olhos e pense em alguém
Que é seu amigo ou inimigo
Sera que é seu parente?
Sera que é seu irmão?

Qualquer pessoa do mundo
Pode ser seu parente
Já pensou nisso? 

Não julgue aquele negro 
Atravessando a rua
Não julgue aquele pobre
Sentado na calçada 

Lembre que todos são iguais 
Lembre que todos são pessoas 


Janaina Chaska 
Maria Carolina Larsen

O mundo é assim...

Os corajosos 
Os preguiçosos 
Os que foram zoados 
Os analfabetos 
Mas tem pessoa generosa 
Trabalhadora
O mundo é assim!

Ângelo Samuel
O que tudo acontece

Hoje é um dia que estou igual a muita gente
Hoje é um dia de amizade 
Hoje é um dia de desigualdade
Hoje é um dia de desrespeito 
Hoje é um dia de arrependimento
Hoje é um dia de escravidão
Hoje é um dia de ser corajoso
Não somos diferentes de ninguém
Somos todos iguais
Cada parte da gente
É parte de muita gente da nossa família
Somos irmãos de coração 
E sempre estaremos juntos.

Thaíza Camargo Jaeger

Igualdade

Em um DNA pode existir irmãos, parentes, pais e filhos
Mas todos somos iguais no mundo inteiro
Podemos ser negros, brancos ou  mulatos 
Mas o nosso DNA  não importa 
A harmonia está em todos nós 
Diferença todos temos, mas também somos iguais
Temos que ter coragem 
Celina Teixeira   

Essência da poesia

Você já parou para pensar
Do que é feita a essência do coração?
Com certeza não só sofrimento
Mas também muita diversão

Para poder enfrentar essa imensa natureza

É preciso amizades e coragem,com certeza!

Se você parar para pensar
O tamanho da sua família 
Vai até se assustar 
Ao ver tanta harmonia 

Com um lápis, uma borracha e sua mente

E incrível, veja só!
Já expressou o que você sente!

Maria Carolina



12/05/2017

A justiça que merecemos

É triste ver as chibatadas nas costas daqueles que sofrem o preconceito
É injusto ser tratado como um objeto
"Você usa e joga fora"
Quero ser tratado como uma pessoa normal,
Um ser humano!
Trabalho nas plantações
Sem poder fazer mais nada 
Logo após vou pra senzala
Um lugar de tristeza 
Muitos dos escravos com chibatadas!
Mais um milagre
Que ninguém esperava,
Todos os negros fogem juntos
Para um lugar de paz e harmonia
Todos juntos lá: dançamos, brincamos e rezamos!
Temos tudo que precisamos 
Somos livres e sem "donos"
Não vivemos mais em senzalas 
A felicidade prevalece!


Alícia e Samuel


    A vida na senzala

As pessoa na senzala tentam descansar 
Mas o trabalho pesado tem que aguentar
Muitos não conseguem levantar
Por causa do banzo nem querem conversar

Fugimos para o quilombo
Lá vimos um batuque
Festejamos juntos

Júlia de Senna e José Pedro 

A alma negra👳

A alma negra 👳

Vivi numa senzala
Faminta e machucada
Minhas costas queimavam como uma brasa
Trabalhava demais
Plantando cana e cozinhando 
Mas agora estou aqui no quilombo de Palmares
Bem protegida e saudável 
Sambando sem parar 


                                                         
                                             Thaíza e Celina👭


Escravidão

Na senzala, eu negro estou sofrendo 
Com as dores da agonia 
Estou machucado e sangrando 
Resolvi fugir para o quilombo

Lá é melhor 
Posso viver de verdade
O mundo vai ser diferente 
Nos próximos séculos

Mas as minas de ouro só crescem
E somos mais explorados  
Para trabalhos pesados

Saí da tristeza
Para a felicidade
Lá me divirto
E posso falar minha língua 


LUCIENNE S. e Henrique Aveline
Do sofrimento à felicidade

Eu era escravo
Negro sofredor

Fugi da senzala
Livre e sem dor

Deitei na minha esteira 
Quase banzo 

Pensando naqueles moleques 
Levando chibatadas 
Até não aguentar mais 

Ate hoje toco berimbau 
Me lembrando 
Do meu ancestral 

Maria Carolina e Janaina 
   

08/05/2017

A indenização

Maria Carolina

Os séculos XVI e XVII no Brasil

Lucienne

Os quinze

Celina

Os 15 anos

Janaína

O casamento

Thaiza

A menina que se casou com o velho feio

Henrique

As plantações de cana-de-açúcar

Ângelo Samuel

A vida dos escravos

Júlia Senna

A injustiça no Brasil do passado

Alícia

Vera Cruz, 2 de maio de 1500.

Ao rei Dom Manuel.

Saudações Majestade,

Venho lhe contar  como foi a viagem e como foi na nova terra.
Saímos de Portugal em 9 de março de 1500. Queríamos chegar nas Índias, mas passando antes pelas Américas.  
Viemos entre 1.200 e 1500 pessoas em 13 embarcações. A viagem
durou 44  dias.
No dia 22 de Abril avistamos um morro muito alto a que demos o nome de Monte Pascoal.  
Aqui o lugar é muito bonito, tem bastante vegetação e também tem índios.  
Nós tomamos banho de rio, comemos frutos e até conhecemos as casas deles.  
Eles não usam roupas, andam pelados. 
Achamos uma árvore chamada pau-brasil,uma árvore muito valiosa. Agora seguiremos para Calicute  para buscar  mercadorias.

Até logo, Majestade.

Júlia Vaz de Caminha.
Olá, Vossa Majestade

Do dia em que partimos até agora aconteceram novidades.

Temos más notícias: é que muitos de nós morreram na viagem. 

Mas os 44 dias no mar valeram a pena: no dia 21 de abril  deu para avistar algas à direita e algas à esquerda das embarcações.


No dia 22 se pode avistar um morro alto e redondo que foi chamado assim: monte Pascoal. E também foram avistadas outras terras mais baixas ao sul do monte, que foram chamadas Terra De Vera Cruz.


Ao longe da terra deu para avistar homens e mulheres nus - índios. Alguns de nós entraram em um bote e foram até lá. 


O nosso primeiro encontro foi curioso e amigável com trocas e presentes. Depois começamos a desconfiar daqueles homens que são chamados de índios. No domingo de Páscoa foi erguido um altar e fizemos a primeira missa para que os índios salvem suas almas. No dia 2 de maio, dois degredados ficaram e nossa expedição seguiu para Calicute nas Índias.


Diretamente da Terra de Vera Cruz em 1.500,


Lucienne Vaz de Caminha 
Vera Cruz, 02/05/1500.

 D. Manuel de Portugal,

Relatos sobre a viagem e a chegada em terra.

Prezado Rei D. Manuel, em nossa viagem ficaram muitos marinheiros doentes e muitos de nós morreram por causa da falta da vitamina C.
Enfim chegamos em terra! Ela é chamada de Vera Cruz. Aqui nessa nova terra há muitos tipos de frutos e existem homens que ficam totalmente nus. Eles tem a pele escura e falam outra língua. Eles são amigáveis, engraçados e fazem vários artesanatos.
Foi ótimo passar esses dias aqui em Vera Cruz. Espero voltar novamente outras vezes.

Foi muito bom poder estar aqui para escrever e contar um pouco das muitas maravilhas que existem nesse novo olhar para novas belezas e experiências.

Saudações e espero que goste da carta!

Alicia Vaz de Caminha.

   Vera Cruz,02 de maio de 1500 

   Dom  Manuel,

      Querido soberano, espero que ao ler esta carta esteja bem.
      Estou fazendo esta carta para lhe contar como foi a nossa viagem.
      Nós queríamos  passar pelas Américas e ir para as Índias. Viemos entre 1.200 e 1.500 pessoas em 13 embarcações. A viagem levou 44 dias. Nas embarcações havia 17 padres, porque o papa pediu que a palavra de Deus chegue a todos os lugares e salve todas as almas.
      Teve um momento em que os marinheiros gritaram que haviam visto botelhos a bombordo e botelhos a estibordo. No dia 22 de abril, avistamos um monte muito alto e redondo e outras terras mais baixas ao sul dele. O monte recebeu o nome de Pascoal e as terras de Vera Cruz.
      Quando chegamos em terra firme,vimos que já havia habitantes lá. 
       Nós nos aproximamos dos habitantes e perguntamos quem eram eles, que não responderam por não falarem a nossa língua. Não entendíamos o que eles estavam falando. Então, eu joguei o meu chapéu, que era um jeito de dizer  que nós  não iríamos fazer nada de ruim. Pelo visto eles entenderam e um deles jogou um colar. 
       Então, nós fomos nos entendendo. Foi bem amigável e pacífico. Alguns de nós não acharam a mesma coisa, acreditaram que eles não eram de confiança. 
       Nós ficamos 10 dias na Terra de Vera Cruz. No domingo de Páscoa, foi erguido um altar e celebrada a primeira missa.
       Finalmente, no dia 02 de maio, a expedição seguiu para Calicute e o navio de mantimentos voltou para sua terra.  

                                    Agradeço por ler esta carta. 
                                    
 Abraço,
                                        
 Thaíza Vaz de Caminha.
      
             
Terra de Vera Cruz, 02 de maio de 1500.

Rei D.Manuel,

Olá, Vossa Alteza,

Estou escrevendo essa carta para contar a você sobre a terra nova.
A viagem durou 44 dias e em uma parte dela sumiu uma embarcação.
Nessa nova terra encontramos pessoas sem roupa e cheias de pinturas no corpo. Trocamos muitas coisas, mas foi muito difícil porque eles falam outra língua.

Até logo, meu rei.

José Pedro Vaz de Caminha. 
Vera  Cruz, 2  de maio de  1500.

Rei  D. Manuel,

Quero contar como foi a viagem. Essa nova terra é muito atraente com suas  flores coloridas, as árvores que são belas e o mar é lindo de ver. As pessoas se banham nele, os homens caçam seres do mar para comer. Essa nova terra é valiosa.

Me despeço. Logo darei mais notícias a Vossa Majestade.
             
Samuel  Vaz de  Caminha.
Terra de Vera Cruz, 2/5/1500

Olá, Vossa Majestade

Escrevo com objetivo de contar em detalhes a viagem.

Temos uma notícia boa e uma notícia péssima .

A notícia boa é que ficamos bem e a notícia péssima é que vários de nós sangraram pela boca até morrer.

Chegamos bem. Ao chegar encontramos pessoas que chamamos de índios e no começo estranhamos, mas depois trocamos coisas e ficou tudo bem.

A expedição seguiu para Calicute  nas Índias.

Até logo vossa alteza,

Celina Vaz de Caminha

02/05/2017

Vera Cruz, 02 de Maio de 1500

Rei Dom Manuel

  Saudações Vossa Majestade,
  Venho através desta carta relatar os acontecimentos de Vossa expedição.
  Viajamos durante 44 dias, perdemos uma embarcação, e muitas pessoas da tripulação morreram.
  Encontramos uma terra e a chamamos de Vera Cruz. Para nossa surpresa havia muitas pessoas bem diferentes. Nosso encontro com eles foi curioso, amigável e com muitas trocas de presentes.
  Hoje estamos partindo para Calicute, mas encaminho esta carta para lhe colocar a par dos últimos acontecimentos.

Agradeço Vossa atenção,
          
Maria Vaz de Caminha

No corre-corre danado

Olá!  Faz um bom tempo que não escrevemos, mas esses meses foram corridos e cheios de emoções.  A nossa primeira novidade é que entregamo...