12/05/2017

A justiça que merecemos

É triste ver as chibatadas nas costas daqueles que sofrem o preconceito
É injusto ser tratado como um objeto
"Você usa e joga fora"
Quero ser tratado como uma pessoa normal,
Um ser humano!
Trabalho nas plantações
Sem poder fazer mais nada 
Logo após vou pra senzala
Um lugar de tristeza 
Muitos dos escravos com chibatadas!
Mais um milagre
Que ninguém esperava,
Todos os negros fogem juntos
Para um lugar de paz e harmonia
Todos juntos lá: dançamos, brincamos e rezamos!
Temos tudo que precisamos 
Somos livres e sem "donos"
Não vivemos mais em senzalas 
A felicidade prevalece!


Alícia e Samuel


10 comentários:

  1. Muito profundo, muito bem escrito! Maravilhoso!!
    Agradeço à professora Karen por esse sucesso do Grupo Lótus.
    Alegria!!

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  2. Belo texto!
    Parabéns a professora Karen e aos estudantes!
    Conhecimento de verdade é isso. Conhecer para valorizar e proteger a todos os que sofrem injustiças.

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  3. Que lindo esse movimento de vcs. Fico muito feliz e grata por vcs alimentarem nesses seres as reflexões profundas dos processos colonialistas os quais vamos nos libertando pouco a pouco. A coloniedade não só física, mas mental. Há um movimento que lembrei agora chamado: decolonização do ser, ou seja, de perceber o quão colonizados fomos e ainda somos em muitos níveis e que é preciso sim atenção para irmos transformamos essa cultura introjetada em nós e pouco a pouco vamos percebendo o que nos é natural: a felicidade e a liberdade.

    Contem comigo se precisarem. Parabéns aos professores e alunos e alunas,

    Carinho imenso com admiração,

    Cerys Tramontini

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  4. Que tocante!
    Mais ainda é a forma como estão sendo abordados os temas, de forma consciente de que somos hoje parte disto, o que foi a NOSSA história!
    Parabéns a todos pelos trabalhos e dedicação!

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