12/05/2017

Escravidão

Na senzala, eu negro estou sofrendo 
Com as dores da agonia 
Estou machucado e sangrando 
Resolvi fugir para o quilombo

Lá é melhor 
Posso viver de verdade
O mundo vai ser diferente 
Nos próximos séculos

Mas as minas de ouro só crescem
E somos mais explorados  
Para trabalhos pesados

Saí da tristeza
Para a felicidade
Lá me divirto
E posso falar minha língua 


LUCIENNE S. e Henrique Aveline

4 comentários:

  1. Sabedoria do Espelho! Eles parecem terem mesmo sentido o que ocorreu com os negros naquele tempo (e de certo modo ocorre ainda hoje com os oprimidos de todas as cores). Parabéns a todos!!

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